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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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“Naturalmente que o risco da pandemia se mantém, mas estamos atentos a monitorizar cada momento” diz Cmdte. José Ribeiro (c/som)

Em declarações à RC, José Ribeiro, comandante das Operações de Socorro do Distrito de Évora (CDOS) fala sobre a pandemia COVID-19 e o trabalho da Proteção Civil neste momento pandémico que se vive.

Segundo o comandante esta é “uma questão de saúde pública liderada e orientada pelos profissionais da saúde pública e pelas autoridades de saúde pública, mas que é alavancada por todas as outras entidades” dando como exemplos a proteção civil, os bombeiros e a segurança social. Reforça que “todos os setores são muito relevantes porque esta é uma questão que atravessa todas as áreas de atividade e por isso requer a participação de todos”.

Quanto ao trabalho que a proteção civil desenvolveu e continua a desenvolver neste momento, “o que fizemos foi colocar ao serviço da saúde pública os nossos recursos, os nossos planos de emergência, os nossos órgãos de acompanhamento, as comissões municipais, entre outros, mobilizando esses recursos em apoio à saúde pública e aos cidadãos”.

O Alentejo é a região de Portugal Continental que tem menos casos. No entanto, nem por isso se torna menos preocupante o combate à COVID-19 e existem diversas equipas a trabalhar em conjunto para travar esta pandemia no Alentejo.

O Comandante Ribeiro explica que existe um órgão, “o Centro de Coordenação Operacional Distrital”, que tem a “função de fazer a coordenação horizontal entre todas as entidades, de identificar os problemas e procurar as melhores soluções junto de todos os parceiros e articulando entre todos”.

Sobre a reação de Portugal quando a pandemia se começou a sentir no país, o comandante revela que inicialmente houve “muita preocupação” pois é um vírus novo e não havia “muitas referências em termos de resposta”. Porém, sente que Portugal respondeu bem à situação, começando logo em fevereiro “a tomar um conjunto de medidas de forma a evitar que essas situações nos pudessem vir a afetar”.

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