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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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“Nem todos os utentes do concelho de Vila Viçosa têm médico de família”, diz Jorge Rosa no “Dia Mundial do Médico de Família” (c/som)

Comemora-se esta terça-feira, 19 de maio, o “Dia Mundial do Médico de Família”.

A efeméride é assinalada numa altura em que são cada vez mais os utentes a serem atendidos nos centros de saúde.

Jorge Rosa, diretor do Centro de Saúde de Vila Viçosa, em declarações à Rádio Campanário, refere que “o médico de família é o pilar do sistema nacional de saúde, é o médico de família que presta cuidados a todas as famílias e utentes, é o profissional que está habilitado a resolver a maioria dos problemas de saúde dos nossos utentes e que faz a promoção da saúde, previne a doença, porque mais importante que tratar a doença é preveni-la incutindo-lhe hábitos alimentares e exercício físico, é a primeira porta de acesso aos cuidados de saúde”.

Quando questionado sobre o concelho de Vila Viçosa e se toda a população tem médico de família, Jorge Rosa diz que “como é do conhecimento geral, temos um médico que se encontra de baixa e precisamos de dois profissionais para o substituir temporariamente, mas o objetivo é ter o seu médico”.

O Diretor do Centro de Saúde de Vila Viçosa salienta que nas freguesias rurais, a lista dos médicos de família, “foram reprogramadas e se até aqui um médico de família tinha 1200 utentes, agora com a falta de médicos de família, tem 1700 utentes”, acrescentando, que o Centro de Saúde de Vila Viçosa dispõe de cinco médicos, para além do Delegado de Saúde e tem conseguido dar resposta, “tem as consultas programadas para os grupos de risco e tem as consultas do dia, “é o centro de saúde que dá resposta e está aberto das 8h00 às 20h00”.

Ainda assim Jorge Rosa diz que “há sempre situações pontuais que têm que ser resolvidas, mas dentro das limitações que temos e da falta de recursos humanos, temporariamente, vamos respondendo às dificuldades que surgem, mas o centro de saúde está atento”.

Outra problemática assenta “no envelhecimento acelerado do nosso concelho e isso aumenta a pressão sobre o centro de saúde, é consequência do estado em que nos encontramos na nossa sociedade”.

 

 

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