Decorreu hoje, dia 5 de abril, em Évora, o Fórum Empresarial do Alentejo, este ano com a temática “: Internacionalização das Pequenas e Médias Empresas: Desafios e Oportunidades, no âmbito do projeto “Alentejo Export 2.0”, numa organização do NERPOR, do NERBE e do NERE, que contou ainda com a participação do IAPMEI.
A Rádio Campanário esteve presente e falou com David Simão, presidente do NERBE que começou por referir “este fórum é bastante importante para a vida das empresas e dos empresários, porque é objetivo das associações empresariais poder dar novas perspetivas, partilhar novos conhecimentos e novos caminhos que as empresas podem adotar na sua atividade.” Estas ferramentas são importantes “porque o empresário acaba por ter uma vida muito preenchida e é importante tirarmos tempo na nossa atividade para refletir, para trocarmos experiências, para termos novos conhecimentos e conseguirmos pensar como tornar as nossas organizações mais eficientes e melhores.”
Questionado acerca da conjugação de esforços entre os três núcleos empresariais do Alentejo, David Simão destacou, “o Alentejo é um território disperso e o seu tecido empresarial é composto por pequenas e médias empresas e, efetivamente, aquilo que nós precisamos é de deixarmos de ter a perspetiva muito local, muito centralizada na vida da própria empresa.”
Há que expandir os horizontes das empresas pois, segundo o presidente do NERBE, “dá-nos a possibilidade de trocarmos experiências, de criarmos a cultura de que o Alentejo é um só, e de partilhar exemplos de sucesso, para que as empresas possam realmente saber que existem “vizinhas” com áreas de atividade semelhantes, a quem se podem unir, com quem podem falar e partilhar negócios, e essa partilha gera riqueza e gera valor acrescentado para as organizações.”
No âmbito da plataforma “Alentejo Export 2.0”, uma de apoio à internacionalização das PME da Região do Alentejo, que propicia oportunidades às PME da Região para a realização de parcerias com traders internacionais de uma forma simples e centralizada, David Simão refere que a mesma pode dar aos empresários novos horizontes. “O facto de nós darmos a perspetiva de que existem mercados, que estão acessíveis ás empresas da nossa região, permite deslindar o mito de que as nossas empresas não conseguem, diretamente, chegar a esses mercados extremamente competitivos e disputados.”
David destacou que “as nossas empresas e os nossos empresários produzem produtos da mais alta qualidade, produzem serviços topo de gama, e nós aquilo que queremos é abrir-lhes os horizontes através destes programas, fazer as candidaturas e dar o primeiro empurrão para que essas empresas consigam atravessar este processo de internacionalização.”