Decorreu hoje, dia 5 de abril, no NERE, o Fórum Empresarial do Alentejo, este ano com a temática “: Internacionalização das Pequenas e Médias Empresas: Desafios e Oportunidades, no âmbito do projeto “Alentejo Export 2.0”, numa organização do NERPOR, do NERBE e do NERE, que contou com a participação do IAPMEI.
A Rádio Campanário esteve presente e falou com Rui Espada, Presidente do NERE, relativamente à importância deste fórum empresarial que começou por nos referir “este fórum é um projeto conjunto entre as 3 capitais de distrito do Alentejo sendo já o quarto fórum, e representa um ponto de encontro e de partilha de conhecimento para os núcleos e para os empresários, para se conhecerem, para ver métodos de trabalho, ou poder melhorar o seu negócio”.
Conforme refere o responsável pelo NERE “estas conjugações de esforços entre estas três regiões do Alentejo, tem proporcionado um melhor aconselhamento e melhores condições, bem como, um melhor acompanhamento aos empresários do Alentejo” salientando igualmente “nós temos de dar o exemplo aos empresários, nós somos pequenas e micro empresas e somos pequenas associações, se nos juntarmos temos uma região, se andarmos sózinhos temos um distrito.”
Rui Espada sublinha igualmente que “as empresas também têm de pensar um pouco assim, se são micro e pequenas empresas não podem ter medos nem tabus para divulgar e partilhar os seus negócios, porque muitas das vezes na partilha do seu negócio conseguem beber outras partilhas de outros empresários e assim juntos poderem chegar mais longe.”
O Presidente do NERE considera ainda que “devido ao reduzido tamanho das empresa, ao trabalharem juntas, conseguem mais facilmente chegar à internacionalização, já que estes mercados internacionais, para além de qualidade, pedem também quantidade e essa quantidade por vezes não é possível fornecer, devido ao tamanho das pequenas e micro empresas.”
Questionado acerca da possível relutância por parte dos empresários na questão da internacionalização, Rui Espada considera que “ cada vez mais os empresários têm de se posicionar porque o mercado interno também atravessa dificuldades e no mercado internacional tem bastantes oportunidades, o que faz com que a procura seja muita”. O Presidente do NERE refere também “muitas das vezes não há a capacidade de levar tantos empresários e opta-se por levar vários setores, embora gostassem de levar todos, embora tentem compensar essa mesma falta de logística com o trazer de empresários e interlocutores internacionais, dando oportunidade a todos os empresários de ter esse mesmo contacto com o exterior.”
Esta nova situação, adianta Rui Espada, “ obrigou os empresários a adaptarem-se e segundo o Presidente do NERE “tiveram de se adaptar, pois com o comercio fechado tiveram de tentar vender online e ai. sim logo se abrem até ao mercado internacional”.
O responsável e hoje anfitrião neste fórum, felicita a “grande capacidade de adaptação do tecido empresarial”, classificando-a como bastante produtiva e independentemente do covid não ter sido muito produtivo , diz “ajudou muitos dos empresários a “sair da sua caixinha” e obterem assim outras visões e outros aconselhamentos.”
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