O desemprego nas camadas mais jovens da sociedade existia bastante antes da pandemia e com a COVID-19, este cenário veio a agravar. Não só para os jovens, mas um pouco para todas as camadas da sociedade.
No âmbito da missão do IEFP, o delegado regional do Alentejo, Arnaldo Frade, refere à RC que se “está a tentar responder o melhor possível, no sentido de se disponibilizar para todos e também para os jovens, o máximo de formação profissional, para continuar a capacitar as pessoas em função do mercado de trabalho e em função das aspirações de cada um”.
“Ao nível do emprego, criámos uma medida para apoio aos lares e instituições na área da saúde. No âmbito do lay-off estamos a fazer planos de formação para ajudar as empresas, há um plano extraordinário de formação para as entidades que recorreram ao lay-off, mas que estão a trabalhar. Deverá sair em breve uma nova medida de incentivo ao regresso à atividade por parte das empresas e irá contribuir para um apoio significativo na retoma da economia e portanto estamos a trabalhar em medidas na área do emprego e em medidas na área da formação, para procurar ajudar todos. No que diz respeito aos jovens, continuamos com a medida “Investe Jovem”, que procura ajudar os jovens na criação do seu posto de trabalho”, frisa.
De uma forma geral, o IEFP tem estado a trabalhar “em função daquilo que o mercado nos vai solicitando e em função dos meios ao nosso dispor”, procurando sempre dar resposta a todos os cidadãos inscritos, “jovens, desempregados de longa duração e desempregados de muito longa duração”.
Existe “um conjunto de cidadãos que precisa da nossa ajuda e estamos a trabalhar para todos, de forma a atingirmos os objetivos de fazer retornar ao mercado de trabalho, no mais curto espaço de tempo, o máximo de pessoas”.
Conclui, que para colocar pessoas no mercado de trabalho, o IEFP, tenta “perceber quais as necessidades que o mercado tem e ir ao encontro dessas necessidades, satisfazendo-as e dar aos recursos humanos o máximo de conhecimento para serem eficientes e focados no seu trabalho. Para além disso, falamos com as empresas, no sentido dos seus funcionários participarem na formação profissional, para que ao mesmo tempo que estão empregadas, vão adquirindo mais competências para evitar a depreciação das mesmas”.