A Rádio Campanário entrevistou, esta terça-feira, o Major-General Aníbal Flambó, Director de História e Cultura Militar do Exército Português, nas comemorações do 10º aniversário do Museu Militar de Elvas, questionado sobre o papel do exército na preservação destes elementos históricos explicou que “o exército não existe por causa da história e da cultura, existe para fundamentalmente cumprir a sua missão principal, que é defender o País” completou afirmando que “é importante existir aqui um museu, porque é a forma de certa maneira compensar o facto de ter desaparecido o regimento, neste momento o museu é a única ligação que Elvas tem à instituição militar”.
Comentando a crescente abertura o exército à sociedade civil confessa que ”neste momento nós temos uma falta significativa de recursos humanos, mas nós no exército estamos empenhados em fazer tudo o que seja possível para de facto conseguirmos captar a juventude e naturalmente que os museus têm um papel importante”, quanto á possibilidade do Museu Militar de Elvas poder vir a ser o Museu Militar do Exército explica que “não será fácil, o exercito tem vários museus, este de facto é o maior e mais diversificado, ao contrario do que acontece com a marinha e com a força aérea que só têm um museu, no exercito dizer que este, ou outro qualquer, passa a ser o museu do exercito, no fundo é subalternizar os outros, portanto não é uma decisão fácil”.
