A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Borba celebra este mês 75 anos de atividade.
Para assinalar este facto, reuniu hoje nas suas instalações os Bombeiros dos seus diversos quadros para um almoço convívio, iniciativa que pretendeu no fundo prestar um agradecimento a tudo o que dão à corporação.
A Rádio Campanário esteve presente e falou com o Comandante da Corporação dos Bombeiros de Borba, Joaquim Branco, que começou por nos referir “a nossa Associação comemora este ano 75 anos de atividade , são 75 anos em que todas as pessoas quer dos diversos quadros, deram tudo de si em prol desta população, para que a segurança e o seu bem estar nunca lhes faltasse.”
O responsável pelo comando destes soldados da paz , questionado sobre as principais dificuldades da Associação refere “a principal dificuldade é o ingresso de pessoas jovens na associação atendendo à região do país onde vivemos temos alguma dificuldade em fixar jovens aqui, a oferta de emprego no interior do país não é muita e os jovens acabam por se fixar noutras regiões.”
Ainda assim , acrescenta “vamos tendo alguns jovens a entrar, temos agora seis jovens que o vão fazer.” A corporação dos Bombeiros de Borba é atualmente constituída por 40 operacionais, divididos por entre elementos masculinos e femininos e uma frota constituída por 24 viaturas.
Apesar das dificuldades o espírito de ajuda e proximidade à população não esmorece pois, adianta Joaquim Branco, “tentamos incutir sempre nos mais novos aquilo que é a atividade de ser Bombeiro: não somos nem mais nem menos do que ninguém mas somos diferentes pelo que fazemos e por o que damos à sociedade , muitas vezes com muito má paga.”
O Comandante dos Bombeiros de Borba sublinha ainda “tentámos com esta iniciativa reunir todos os bombeiros que estão nos diversos quadros, comando, ativo, de honra e de reserva bem como todos aqueles que pelas mais diversas vicissitudes tiveram que deixar esta atividade, dando-lhes uma palavra de consideração porque eles deram muito de si e não podem ficar esquecidos.”
Joaquim Branco não deixou também de evocar “todos aqueles que já nos deixaram mas que estão sempre na nossa memória.”
