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Segunda-feira, Novembro 25, 2024

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“No Alentejo temos à volta de 260 casos confirmados, 8 internados, dos quais 1 nos Cuidados Intensivos, 214 recuperados e 1 óbito”, revela José Robalo, em entrevista à RC (C/SOM)

Em entrevista à Rádio Campanário, o presidente da Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo, José Robalo, falou sobre a situação pandémica da COVID-19 no Alentejo.

José Robalo referiu que as situações na região “estão mais ou menos controladas, tivemos sempre numa fase de contenção, ou seja, houve um trabalho muito intenso para identificar as pessoas que estavam infetadas e por outro lado identificámos todos os contactos dessas pessoas infetadas, para que pudessem ficar em isolamento social, de forma a que se verificasse se estavam também infetadas ou não. Contámos também com a colaboração da GNR e da PSP, que nos ajudou a verificar se as pessoas cumpriam o isolamento, uma vez que tínhamos de ter a garantia que essas pessoas não andavam a por em risco a saúde pública”.

Sobre os números da pandemia no Alentejo, o presidente da ARS do Alentejo divulgou que “temos à volta de 260 casos confirmados, temos oito doentes internados, dos quais um nos Cuidados Intensivos. Foram registados 214 casos recuperados e temos a lamentar um óbito”.

“Nunca são balanços positivos. No entanto, temos uma distribuição geográfica mais horizontal do que vertical, ou seja, a maioria das pessoas vivem mais em casas do que prédios, logo o confinamento é bastante diferente. O afastamento físico facilita a luta contra este vírus, e nós no Alentejo estamos mais dispersos”, analisou o dirigente.

Quanto ao desconfinamento, José Robalo enalteceu que “na cidade onde vivo não tenho visto grandes ajuntamentos. As pessoas já circulam, mas têm atenção e respeitam as normas de saúde. Contudo, com aquilo que tenho visto na TV, fico muito preocupado”.

Em relação ao futuro, o presidente da ARS Alentejo comentou que “sou otimista, mas não tanto, porque tenho dificuldades em perceber se vamos erradicar este vírus. O que apelo às pessoas é ao distanciamento físico e que tenham consenso, para que possamos continuar com estes números”.

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