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Segunda-feira, Novembro 25, 2024

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Nova tentativa de impulsionar setor dos mármores (c/som)

Realizou-se na passada terça-feira, 24 de Junho, na Câmara Municipal de Vila Viçosa um debate promovido pela Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo (ADRAL) e pela Escola De Ciência e Tecnologia da Universidade de Évora relacionado com a indústria do mármore e as suas potencialidades.

Luís Nascimento, vice-presidente da Câmara Municipal em declarações à Rádio Campanário afirma que o fórum com o nome de  “Mármore – Recurso do Alentejo (Ciência e Tecnologia e transferência de conhecimento para as empresas)” teve como objectivo “apresentar quer pela ADRAL quer pela Universidade de Évora as suas potencialidades, no sentido de poder promover e ajudar os industriais transformadores do mármore aqui da nossa região e tornar o mármore de fato mais competitivo em termos internacional.”

Como conclusão principal do encontro existiu uma proposta que consiste na “criação de um grupo de trabalho que envolvesse quer a ADRAL, quer a Universidade de Évora, quer os produtores de mármore e transformadores de mármore assim como as autarquias” no sentido de “ver quais são de fato as medidas necessárias para promover este produto endógeno aqui da nossa região”.

Outra das preocupações do debate centrou-se nos impactos ambientais causados por esta indústria, pois “apenas  entre 15%, e 20% do produto que é extraído é utilizado, o resto vai para escombreiras, e isso deixa o passivo ambiental um pouco elevado”. No entanto, Luís Nascimento acredita que a solução pode passar pelo reaproveitamento da matéria-prima “tudo o que está nas escombreiras, em vez de ser considerado como lixo, ou como resíduo, deve ser considerado como um subproduto, portanto pode ser reaproveitado para a sua atividade.”

Apesar da boa imagem e boa promoção do produto, a concorrência existe e países como a China, a Índia, ou a Turquia estão atualmente no mercado. O vice-presidente refere que “a concorrência nos dias de todos é muito grande” pois “há vários mercados que são altamente concorrentes deste nosso produto nacional,” no entanto a qualidade é menor, “a nossa qualidade do mármore, é uma qualidade de excelência, por isso ter valores mais elevados relativamente aos outros países, que conseguem entrar no mercado de uma forma mais fácil, porque os preços são muito mais acessíveis, agora a qualidade a resistência não se compara, é incomparável ao nosso produto”.

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