O ministro da Agricultura, Luís Capoulas Santos, assinalou esta sexta-feira (2 de Fevereiro) em Reguengos de Monsaraz o arranque do Plano Nacional de Regadios, que terá início com a ampliação do bloco de rega do Alqueva para a cidade reguenguense em cerca de 11 mil hectares e um investimento de 40 milhões de euros.
À Rádio Campanário, José Calixto, presidente do município de Reguengos de Monsaraz, refere que a aposta no bloco de rega é um investimento “indutor de produtividade” que fará do Alentejo, “uma região que cria valor para Portugal e que se valoriza a ela própria”.
O projeto envolveu “uma década de trabalhos técnicos”, onde o autarca destaca “o papel dos agricultores que ajudaram a facultar à EDIA tudo o que eram estudos e cartografias da rede já instalada”, de forma a facilitar a “definição deste bloco de rega e de Monsaraz”, que o município “irá pressionar no sentido do avançar”, sublinhou.
José Calixto acrescenta ainda que todo o processo de criação do bloco de rega de Reguengos de Monsaraz promove a “criação de valor, respeitando a estratégia de valorização vitivinícola e enoturistica [do município]”, tendo como vantagens “a criação de uma banda larga de oportunidades de investimento no concelho”, potenciando “a implementação de industrias transformadoras no setor agroalimentar”.
Atualmente, o município reguenguense conta já com “cerca de 6 mil hectares de explorações cultivadas que irão beneficiar deste regadio”, a que acrescem, segundo o autarca, “outros locais do território que pela qualidade dos solos, juntando com esta infraestrutura, criarão potencial de novas culturas”.