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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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Novo ciclo de programação em Évora que traz música às varandas das ruas da cidade em maio

BAIRRO CELEIROS é o novo projeto da Associação PédeXumbo, em Évora, cidade onde está sediada. De 2 a 27 de maio, o projeto Bairro Celeiros vai trazer um ciclo de programação para toda a comunidade. Praças, largos, ruas e varandas serão os palcos das atividades que se querem participadas.

Este projeto nasce da vontade de criar um bairro como um todo participativo e interativo, na área geográfica já habitada pela PédeXumbo, assumindo assim diferentes espaços como lugares de programação, encon tros culturais, trabalho coletivo e participado. O BAIRRO CELEIROS chega a praças, largos, esplanadas, mas também aos residentes, aos comerciantes, aos vizinhos culturais, aos que habitam este bairro.

Para esta edição a PédeXumbo lança o convite aos vizinhos e ao público em geral para que, em maio, participem num programa cultural preenchido, com oficinas de saber fazer, dança, música, cante, instalações artísticas, performance, cinema, mini concertos em varandas. O convite estende-se para que venham sentir e viver o bairro. 

O bairro transformar-se-á assim num palco cultural aglutinante, perm itindo o usufruto livre de cultura, da criação artística participada e do pensamento crítico sobre os espaços que habitamos, sobre como queremos usufruir dos mesmos, potenciando um diálogo cruzado com moradores, transeuntes, comerciantes e agentes culturais. Um bairro de portas abertas a dinâmicas de cultura participativa, um bairro aberto a tod@s.

 
«Um bairro revestido por pequenos tesouros onde quer que a vista alcance e que convida à fotografia: uma racha na parede onde cresce um pequeno jardim verde, um friso decorado ao estilo Arte Nova no topo de um edifício; os pombos que se alinham em beirados e candeeiros; esculturas em pedra, protuberantes. A cúpula de uma igreja, o catavento mostrando o caminho do vento, os estendais esvoaçantes, os limoeiros carregados de limões que espreitam para lá dos muros, as jacarandás que agarram o céu. Os rodapés das paredes com as cores do nosso Alentejo. Os códigos grafitados. Os nomes da ruas e travessas que não sabemos de cor, mas que são as nossas.»

Fonte: Nota de Imprensa
 

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