Norberto Patinho, Presidente da Federação Distrital de Évora do PS, garantiu à RC que “o pacote de onde saem os 170 milhões”, para a construção do novo Hospital de Évora, “será encontrado”, pois “o nosso Primeiro-Ministro já assumiu o compromisso de encontrar essas verbas”. Afirmando que a preocupação dos alentejanos “não é o sítio de onde vem o dinheiro, a preocupação para os alentejanos é que o hospital seja concretizado”.
Sobre a fatia que será encontrado dentro do atual quadro de fundos comunitários, Norberto patinho diz que “40 milhões foram garantidos, pelo senhor primeiro-ministro, e foram alocados na reprogramação do atual quadro”, esclarecendo que “estamos a falar de uma obra que vai ser transversal a este quadro [comunitário] e o próximo”. O que significa que “pode ter verbas deste quadro, pode ter um reforço de verbas no próximo, pode haver outros pacotes financeiros onde se vão buscar as verbas para a conclusão ainda dentro deste quadro, da parte que for executada”.
O dirigente socialista garantiu ainda que “o governo não ia dizer que ia fazer uma obra com prazos atempados, se não tivesse as fontes de financiamento”. Acusando ainda o anterior governo PSD/CDS-PP de que “se tivessem lembrado que tinham um hospital para construir, que esse hospital era importante e que tinham de dotar com fundos comunitários os pacotes para irmos buscar esse dinheiro e não estarmos neste momento a questionarmo-nos sobre essa dimensão”.
Norberto Patinho foi perentório sobre o projeto, afirmando que “há uma certeza: o primeiro-ministro garantiu que vai haver alocação de fundos comunitários, se não vier a totalidade serão encontradas estratégias financeiras para encontrar a componente restante”.
Por outro lado, não deixou de frisar que “temos que pedir responsabilidades a quem governou o país durante quatro anos e meio e não arranjou a contrapartida que era de esperar que fosse encontrada no atual quadro comunitário”.
Por fim, salientou ainda a necessidade de realocar os fundos do atual quadro comunitário noutras áreas, pois “o atual quadro comunitário de que falamos, também se esqueceu de Alqueva e os responsáveis regionais e distritais do PSD e do CDS esqueceram-se que havia necessidade de expandir o atual regadio”.