A CCDRA e a Autoridade de Gestão do Alentejo 2020, com o apoio do Ministério da Coesão Territorial, do Gabinete da Ministra da Presidência e da Agência para o Desenvolvimento e Coesão, iniciaram, no passado dia 11 de maio, a articulação e negociação com os serviços da Comissão Europeia do pacote de fundos europeus regionais para o próximo período de programação 2021-2027, a concretizar no Alentejo 2030 – Programa Operacional Regional do Alentejo.
Conforme a Rádio Campanário já tinha noticiado, dando continuidade ao atual Alentejo 2020 – Programa Operacional Regional do Alentejo, a Região vai contar com um novo Programa Operacional Regional – Alentejo 2030, para o período 2021-2027.
À margem da inauguração da Exposição “aromas que nos guiam” na Direção regional de Cultura do Alentejo, a Rádio campanário falou com Ceia da Silva, Presidente da CCDR Alentejo sobre a forma como estão a decorrer as negociações.
O responsável pela CCDR Alentejo começou por nos referir “estamos a negociar com a União Europeia e, como se diz na gíria do futebol, o jogo ainda não acabo.”
Não querendo avançar com muitos pormenores, Ceia da Silva pretende “aguardar pelos comentários da Comissão europeia” dando como garantia que “alguns vamos acolhê-los , outros contestá-los e cá estaremos para que este novo quadro comunitário possa estar em funcionamento ainda este ano.”
Até ao momento, “o feed-back é positivo” conforme nos adiantou o Presidente da CCDR Alentejo sublinhando igualmente “a reunião que fizemos, bilateral, correu muito bem e os membros da comissão europeia foram extremamente simpáticos”
A propósito deste encontro refere “o Alentejo foi das regiões do país onde melhor correram estas reuniões” justificando este facto com “nós recebemos bem, sabemos falar, articular, sabemos apresentar as nossas estratégias por isso foi um bom momento e eu estou confiante neste novo quadro comunitário.”
No que diz respeito à dotação, Ceia da Silva refere que irá ser de “Cerca de 1140 milhões de euros que vão ser distribuídos por várias operações, políticas e específicas, mas ainda é muito cedo para falar em valores.”