O Ministério do Trabalho e da Segurança Social decidiu afastar, na semana passada, o conselho diretivo do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), os delegados e subdelegados regionais e dois diretores de departamento.
No entanto o presidente do IEFP que cessa funções vai manter-se no cargo em substituição. O mesmo acontecendo com os lugares deixados vagos pelos restantes 13 dirigentes afastados, que serão ocupados, ainda esta semana, mas também em regime de substituição.
Recorde-se que a 31 de dezembro de 2015, o Governo afastou os delegados e subdelegados regionais do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).
A mudança de chefias tem por base “uma nova orientação assente na valorização das políticas públicas ativas de promoção do emprego e de combate à precariedade, ou seja, o Governo considerou que “a atual equipa não oferecia essa garantia”.
São 14 dirigentes que tinham sido nomeados pelo anterior Governo, na sequência dos concursos realizados pela Comissão para o Recrutamento e Seleção da Administração Pública (Cresap).
Recorde-se que esta é uma situação que não é nova. Geralmente a mudança dos ciclos políticos acompanha a mudança nos organismos públicos.