A Base Aérea N.º 11, em Beja, foi palco da cerimónia de Brevetamento do Tirocínio 02/23 da Academia da Força Aérea, presidida pelo Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, General João Cartaxo Alves, e na presença de orgulhosos familiares.
Doze militares, dos quais uma mulher, receberam ontem, quarta-feira, 10 de setembro, as asas completas de Piloto-Aviador numa cerimónia repleta de simbolismo que representa o fim da formação com sucesso em pilotagem aeronáutica.
Em comunicado emitido pela FAP, o capitão Piloto-Aviador Pedro Jesus, Comandante da Esquadrilha de Alunos, vincou o importante momento para estes militares, recordando as etapas pelas quais passaram e fez a ponte para o futuro: “Após jurarem com o sacrifício da própria vida, entenderam que quem não deu tudo, nunca deu nada. Sentiram durante estes onze meses que tudo sempre foi o que foi esperado de vós, pois nada menos vos permitiria chegar a este momento sem esse nível de abnegação. Agora compreendem como valeu a pena, terem que passar além da dor, pois este, que foi o vosso Cabo Bojador, só ele vos permitiria atingir o céu, e assim o fizeste”, referiu.
Após a bênção pelo Capelão Adjunto da Força Aérea, Coronel Leonel Matos de Castro, os Alferes Pilotos-Aviadores Diogo Machado, Filipa Barbosa, Filipe Gonçalves, Franscisco Cunha, Francisco Matilde, Guilherme Marques, João Pereira, João Saloio, José Rocha, Luís Gil, Manuel Valadares e o Tenente Pedro Marques receberam os brevets pelos instrutores da Esquadra 101. Seguiu-se a entrega dos diplomas pelo Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, General João Cartaxo Alves.
As “asas” concedidas a estes novos Pilotos-Aviadores representam o culminar de um percurso e a recompensa pelo esforço empreendido e pelos conhecimentos adquiridos, fundamentais para enfrentar a atividade operacional.
Fotos: Força Aérea Portuguesa