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Núcleo PROVE: O “Cabaz do Hortelão” de Évora celebra amanhã dez anos!

Foi há dez anos, no dia 11 de Setembro de 2011, que o Núcleo PROVE de Évora distribuiu o seu primeiro “Cabaz do Hortelão “. Em associação informal, pequenos produtores locais uniram os seus esforços e juntaram os seus produtos para criar um cabaz de produtos hortofrutícolas capaz de dar resposta às necessidades de consumo de um núcleo familiar durante uma ou duas semanas, conforme nota de imprensa enviada à nossa redação.

Hoje, dez anos volvidos, com 517 entregas semanais realizadas e mais de 20.000 cabazes vendidos, este grupo de produtores da agricultura familiar fez chegar directamente aos consumidores cerca de 100 toneladas de hortofrutícolas de época, abrindo simultaneamente as suas explorações à visita dos consumidores e valorizando a produção e a tradição gastronómica locais.

O Cabaz do Hortelão de Évora está integrado num projecto nacional – o PROVE – com cerca de uma centena de núcleos em todo o País, e beneficiou da experiência vivida noutros países e particularmente em França, onde esta prática de venda directa de cabazes pelos produtores aos consumidores se implantou há cerca de quarenta anos. A organização e o arranque do Núcleo PROVE de Évora foram assegurados pela associação de desenvolvimento local MONTE e contaram com o apoio da Liga dos Pequenos e Médios Agricultores de Montemor-o-Novo.

Dez anos depois deste arranque, o Núcleo PROVE de Évora quer continuar a desenvolver este circuito de venda directa aos consumidores, dando o seu modesto contributo para a segurança alimentar do território, e alargar esta experiência de cooperação e associativismo informal a outras actividades de fornecimento de hortofrutícolas locais produzidos em horticultura tradicional e em modo de produção biológico.

Mas este projecto não diz unicamente respeito aos agricultores: os consumidores são o outro elemento estrutural desta parceria. A eles apelamos para que visitem as nossas explorações, divulguem esta parceria junto dos seus familiares e amigos, e, sobretudo, consumam produtos locais da agricultura familiar do nosso território.

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