No primeiro semestre deste ano foram criadas, em Portugal, duas empresas por cada uma que fechou,as insôlvências regrediram 8% e os encerramentos estabilizaram.
Ao estabelecer um elo de comparação, entre 2014 e 2015, verifica-se que os distritos de Beja ,Évora e Portalegre apresentam um aumento gradual do número total de empresas registadas.
O fundo comunitário disponibilizou verbas para a grande maioria das empresas, sendo que em média foram atribuídos cerca de 731 mil euros por empresa.
Nos ultimos doze meses, a tendência, em Portugal, tem sido para o surgimento de novas empresas, tendo sido registados 38.004 casos de nascimentos de atividade, contrariando os 15.404 enceramentos. Foram detetados 37.805 casos de empresas que se encontram em Ação Judicial e 4.300 insolvências.
No que se refere, ao periodo de Agosto do ano de 2014, em Beja nasceram 35 empresas, sem que nenhuma declarasse insolvência, tendo ocorrido três encerramentos. Por outro lado, em Évora foram geradas 22 empresas, ocorreram duas insolvências e 5 empresas cessaram a atividade. Por sua vez, em Portalegre foram criadas 15 novas empresas,foi declarada 1 insolvência e 6 encerramentos.
Em Agosto de 2015 houve um maior investimento, sendo que foram inauguradas em Beja 35 novas empresas sem que nenhuma declara-se insolvência e 7 encerraram atividade.Relativamente, a Évora foram registadas 36 novas entidades,2 insolvências e 8 encerramentos.Quanto a Portalegre foram registados 27 nascimentos, 2 empresas em insolvência e 9 encerram.
Por setores os Serviços, o Retalho, o Alojamento e a Restauração, as Industrias Transformadoras e a Construção foram os sectores mais dinâmicos em 2015. Embora também tenham sido os mais afetados com destaque para os serviços, o retalho e a construção.
Os encerramentos atingiram na maioria, sociedades por quotas, tendo o número de fechos diminuído ou estabilizado.
Esta analise foi realizada segundo os dados do Barometro Informa Setembro de 2015.