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Segunda-feira, Novembro 25, 2024

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“O Alentejo é a região vitivinícola com maior quota de mercado” do país (c/som)

Em entrevista à Campanário, o presidente da Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA), Francisco Mateus, falou do crescimento exponencial da produção e ganhos dos produtores alentejanos, admitindo que a liderança da região se deve à boa relação de qualidade-preço, ao mesmo tempo que “as pessoas estão mais despertas para novos produtos e o Alentejo, pelo seu posicionamento, pela forma como comunica, tem sido bafejado com esses resultados positivos”.

Para analisar essa questão “temos que colocar o Alentejo no contexto de Portugal e o contexto de Portugal, depois no contexto mundial”, onde “o Alentejo é a região vitivinícola com a maior quota de mercado” do país”, com base nos números “recolhidos junto de mercado”, explica.

Além disso, no que diz respeito à exportação “além de exportarmos para muitos países”, no ano passado o Alentejo foi “a região que mais exportou” a nível nacional.

Por isso, face a estes números, o presidente da região CVRA considera que o mais importante deste consumo é que “o custo médio dessas exportações também subiu”, o que significa que os consumidores “estão dispostos a pagar mais por cada garrafa”, o que “é um sinal de reconhecimento”, essencialmente da “qualidade do produto”, admite.

Como tal, reconhece também que “aqui há muito trabalho feito pelos produtores”, como a “promoção” que “é um trabalho que nunca acaba”, assim como “o trabalho de acompanhamento das exportações”, que “é diário”. Ao mesmo tempo a CVRA “faz ações de promoção que ajudam a que essa perceção seja mais facilmente transmitida, não marca a marca, mas enquanto conceito de região”.

Por isso, Francisco Mateus considera que “tem havido uma conjugação de esforços muito bem conseguida, que faz com que os mercados estejam a aceitar bem os vinhos do Alentejo e acima de tudo dispostos a pagarem mais” pelo vinho da região. Até porque acredita que “não há propriamente vinhos maus”, mas que “o consumidor muitas vezes é desperto para produtos que não conhecia” e que passa a gostar.

Mas “o que tem vindo a acontecer ao Alentejo lá fora, foi aquilo que aconteceu ao Alentejo cá em Portugal”, em termos de produção de vinho. Onde “consegui nestes anos ser a região líder”, quando há 30 anos era menos conhecida.  

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