O astroturismo está a crescer em Portugal, sendo o Alentejo uma das regiões mais procuradas pelos apreciadores deste estilo de turismo.
O astroturismo “é cada vez mais procurado e não só pelo campo, pela zona rural ou por uma nova experiência. As pessoas querem mesmo ver o céu”, referiu a presidente da Associação Dark Sky, Apolónia Rodrigues.
“Atualmente, já 30% a 40% da procura é específica. Ou seja, não são pessoas que chegam ao local e depois é que sabem que é um destino Dark Sky, mas vêm porque querem mesmo estar nestes locais”, destacou.
Apolónia Rodrigues esteve presente na primeira Conferência Internacional de Astroturismo by Starlight, que vai decorrer, até sábado, em Évora e Mourão, com oradores internacionais e a entrega de prémios.
A Associação Dark Sky, que integra a organização da conferência, juntamente com a Fundação Starlight, gere a Rede Dark Sky Portugal, agregada a três reservas Dark Sky do país: Alqueva, Aldeias de Xisto e Vale do Tua.
No caso da Reserva Dark Sky Alqueva, a primeira a “nascer” e a receber certificação, as atividades estiveram “sempre completas”, nos meses de julho e agosto, quer em 2020, quer este ano, sobretudo, por portugueses, referiu.
A responsável destacou que este tipo de turismo “não é cansativo” para os residentes das aldeias ou zonas rurais, pois “não prejudica a vida normal e diária” dos locais e dinamiza a economia. “Temos turismo, temos a vida normal sem perturbação e temos negócios a puderem nascer e crescer”, destacou.
Fonte: Observador