Teve lugar esta segunda feira, 10 de fevereiro, a visita da Secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, a alguns projetos turísticos implementados ou em curso no Alentejo.
A Rádio Campanário acompanhou alguns dos pontos visitados e no final falou com Rita Marques, Secretária de Estado do Turismo.
Rita Marques começa por referir que “o balanço é extremamente positivo”, acrescentando que “o Alentejo tem uma força extraordinária, os seus ativos são importantíssimos e estão a ser aproveitados de forma exemplar”.
A Secretária de Estado considera que “a promoção por parte dos empresários e dos autarcas tem sido fundamental”, lembrando que “a secretaria de estado procurou acima de tudo tentar perceber como é que podemos continuar a apoiar o trabalho no terreno, nesta região com tanto potencial”.
Convidada pela RC a fazer uma análise aos projetos visitados em Alter do Chão, Montemor o Novo e Évora, a secretária de estado começa por referir que “o roteiro literário mostra que temos na nossa história valores muito altos, é uma maneira de casarmos o turismo com a literatura”.
“O Alentejo tem uma força extraordinária e ativos turísticos importantes”
Rita Marques
Sobre o projeto da Rede de Museus de Évora, Rita Marques destaca “o envolvimento de todas entidades (públicas e privadas) que contribuíram para que este projeto chegasse a bom porto”.
Já sobre o projeto da coudelaria de Alter do Chão, a Secretária de Estado considera-o “um projeto muito ambicioso que resulta de um conjunto de vontades”, explicando depois que “trata-se de requalificar um espaço que tem um potencial enorme”, onde “tivemos a sorte de ter um grupo empresarial muito interessado no projeto”.
Durante toda a visita Rita Marques frisou, por diversas vezes, a importância dos jovens, quando questionada pela RC sobre essas afirmações a Secretária de Estado começa por referir que “o turismo representa 8% de valor acrescentado, neste momento os recursos humanos de atividades ligadas ao turismo são 9% da população ativa”.
Para a governante é necessário “garantir que os nossos jovens estão suficientemente interessados em seguir atividades e profissões ligadas ao turismo”, uma vez que “temos que capacitá-los, pois não temos mão de obra”.