Considerando o aumento do preço dos combustíveis e o aumento de salários, há corporações de Bombeiros em extremas dificuldades, um pouco por todo o país e o Alentejo não é excepção.
À margem da comemoração do 85º aniversário da Associação Humanitária dos Bombeiros de Vila Viçosa, a Rádio Campanário falou com António Nunes, Presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses sobre esta situação, nomeadamente na região Alentejo.
O Presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses começou por nos referir “no Alentejo há algumas corporações com grandes dificuldades, não são uma nem duas, há várias.”
Não querendo referenciar o nome delas diz que as mesmas “se encontram no limite ou , num caso ou outro, especialmente no Alentejo litoral, estão abaixo do limite” realçando que “especialmente na Zona de santiago do Cacém estamos com dificuldades e estamos muito preocupados com essa zona”
Para António Nunes “ou o governo e as entidades resolvem ou então vão ter surpresas” podendo passar por “uma tomada de posição nacional dos Bombeiros portugueses.”
O Responsável pela Liga conclui referindo “nós vamos ter que tomar uma posição e o governo tem que perceber que o setor dos bombeiros foi dos poucos que ele não apoiou nos combustíveis ou secalhar o único e isso tem reflexos.”