2021 está a chegar ao fim e habitualmente este é o tempo de fazer o balanço.
A Rádio Campanário falou com António Ceia da Silva, Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo sobre o balanço da atividade desta CCDR durante este ano.
Ceia da Silva começou por nos sublinhar, com satisfação, o facto de a CCDR Alentejo “ter atingido os 60 % de taxa de execução no programa Alentejo 2020.” O responsável explica ainda “nós começámos em 33% há cerca de um ano e atingimos agora os 60% cumprindo os nossos objetivos.”
O Presidente da CCDR Alentejo congratula-se ainda pelo facto de ter sido elaborada e aprovada “a estratégia regional de inovação inteligente levando a uma “estratégia global para o território” assim como “atingimos as metas pretendidas em termos do que são os grandes objetivos.”
O Presidente da CCDR Alentejo sublinha “eu sempre disse que nós não podemos pensar pequenino e isso confirmou-se” exemplificando com a “assinatura do contrato da Barragem do Pisão, a assinatura do contrato que liga Sevilha a Montalvão, a ligação da construção que vai ligar Évora ao Caia através do TGV, a inclusão da eletrificação da linha do oeste inscrita no PRR, entre outras.”
Para o responsável trata-se de “grandes investimentos para o território” estando convicto de que estes grandes projetos “vão trazer grande dinâmica de desenvolvimento ao território.”
“O balanço é claramente positivo pois falamos de projetos que estavam adiados há mais de 60 anos, seis décadas, e que finalmente vão ser concretizados” acrescentou ainda o Presidente da CCDR Alentejo.
Na estratégia global para o território, entretanto aprovada, a CCDR Alentejo vai continuar a trabalhar, entre outras, na área da reabilitação urbana pois como refere “acreditamos que a região tem que ser atrativa, do ponto de vista turístico, mas ainda assim tem que ser requalificada e isso vai continuar a ser feito com investimento por parte da CCDR Alentejo.”
Por último e no que diz respeito às perspectivas para o novo quadro comunitário, Ceia da Silva referiu “as expectativas são positivas” acrescentando “acredito que haja investigação científica, uma forte ligação com as Universidades, entre estas e as empresas, e as autarquias; e que haja uma forte capacidade por parte destas últimas de mudarem a filosofia de pensar pequeno.”
Ceia da Silva conclui referindo “o Alentejo tem que ser atrativo mas para isso tem que tornar atrativas as suas localidades.”