O deputado António Costa da Silva, eleito pelo círculo de Évora do PSD à Assembleia da República, no seu comentário desta segunda-feira, dia 1 de julho de 2019, abordou aos microfones da Rádio Campanário os aumentos dos abonos de família, o convite do partido Basta ao militar da GNR condenado por atingir uma criança de etnia cigana durante uma perseguição, a 3ª maior descida das taxas de juro em Portugal, a falta de médicos e as demoras no atendimento das chamadas do INEM.
António Costa da Silva considera o aumento dos abonos “uma boa medida, ainda para mais se tivermos em conta as questões democráticas do país”, acrescentando que “o país precisa de mais gente”.
O deputado não deixa, no entanto, de manifestar o seu desejo de que “não sejam medidas pré eleitoralistas, e que mais tarde venham a ser retiradas ás pessoas”.
Quando ao convite do partido Basta ao militar da GNR condenado por alvejar uma criança de etnia cigana durante uma perseguição, António Costa da Silva considera que “o Basta está a transformar-se em algo parecido com a extrema direita”.
O deputado acrescenta ainda que “o Basta tenta ganhar balanço junto das pessoas com estas questões polémicas”, justificando que “é um aproveitamento das pessoas que não gostam da etnia cigana”. António Costa da Silva refere ainda que “o Basta se aproxima do VOZ espanhol com as suas saudações fascistas”.
Naquilo que concerne ao país ter registado a 3ª maior descida das taxas de juro, o deputado considera “uma boa noticia”. Para António Costa da Silva “quanto mais baixas as taxas de juros, significa que os portugueses podem renegociar os empréstimos”.
No que respeita ás demoras registadas no atendimento do INEM, António Costa da Silva considera que o SNS tem vários problemas, apontando “380 mil pessoas sem acesso a médico”.
Quando questionado pela RC sobre uma eventual solução dos problemas com a nova lei de bases da saúde, o deputado refere que “a lei de bases não dá resposta, as politicas de saúde concretas é que irão resolver os problemas”.
António Costa da Silva refere que “na antiga legislatura vivemos na banca rota, durante 4 anos este governo não investiu na saúde”, acrescentando que “aumentaram-se ordenados penalizando outros pontos”.