12.6 C
Vila Viçosa
Sexta-feira, Novembro 22, 2024

Ouvir Rádio

Data:

Partilhar

Recomendamos

O BPI nas mãos dos espanhóis e as declarações polémicas de Mariana Mortágua sobre o Imposto sobre o Património, no comentário de Maria Helena Figueiredo (c/som)

A coordenadora Distrital de Évora do Bloco de Esquerda (BE), Maria Helena Figueiredo, no seu comentário desta sexta-feira, dia 23 de setembro, falou sobre o BPI já ser catalão e reforçar candidatura ao Novo Banco e as declarações de Mariana Mortágua sobre o Imposto sobre o Património, em que diz, que só oito mil pessoas serão afetadas pelo imposto polémico.

Sobre as declarações de Mariana Mortágua, Maria Helena Figueiredo diz crer que “toda a gente percebeu o que Mariana Mortágua quis dizer, “se calhar nem toda a gente quis que se percebesse e também, se criou algum frisson, tentando manipular o sentido com o que foi dito”.

Salienta que “todos nós sabemos que apesar da crise, houve muita gente neste país, muitas empresas e muitos particulares, que acrescentaram as suas fortunas, apesar de toda a gente dizer que estava tudo muito mal e que o país não aguentava crescimento, o certo é que toda a gente se lembra dos relatórios que aparecem nas empresas, com os aumentos das fortunas individuais e lucros brutais, como é o caso da EDP (…)”.

Relativamente ao BPI já ser catalão e reforçar candidatura ao Novo Banco, a coordenadora Distrital de Évora do Bloco de Esquerda, diz que não considera que melhor “ter o banco nas mãos dos espanhóis do que ter nas mãos dos angolanos. Nós gostaríamos era de ter um banco controlado pelos portugueses e pelas autoridades portuguesas. Esta desblindagem dos estatutos do BPI, permitindo que o Caixabank espanhol adquira a maioria deste capital, e veremos se por esta via, não vá entrar também capital do Novo Banco, e isto insere-se naquilo que há uns meses chamaram de espanholização da banca portuguesa, e vai muito na linha do que a Comissão Europeia tem tentado fazer com o Santander e agora temos o Caixabank”.

“O que nós defendemos é a banca portuguesa porque um Governo precisa de banca nacional para poder dinamizar a economia (…)”, afirma.

 

 

Populares