O “Passado, Presente e Futuro”, foi a temática do I Colóquio de Futebol que aconteceu em Vila Viçosa na noite de sábado, 13 de junho, organizado pelo Calipolense Clube Desportivo de Vila Viçosa, no âmbito da 7ª edição da Mini Copa O Calipolense 2015.
Trata-se de um evento futebolístico vocacionado para os escalões de formação e que conta com a participação de 800 jovens atletas distribuídos pelos quatro dias do evento, 13, 14, 20 e 21 de junho.
O colóquio que decorreu na sede do clube contou com as presenças de António Simões, ex-jogador do Sport Lisboa e Benfica, Luís Gancho, ex-jogador do Sport Lisboa e Benfica e Sporting Clube de Portugal, Óscar Tojo, treinador de futebol e professor da Universidade de Évora e Luís Pinheiro, jovem promessa calipolense dos iniciados do Sport Lisboa e Benfica.
A Rádio Campanário assistiu ao Colóquio e falou com José Alberto Parraça que começou por referir que o principal objetivo do colóquio passa por “fazer a ponte entre o que foi o passado, o que está a ser o presente e perspetivas futuras dos jogadores que estão na mesa e também na perspetiva do treinador naquilo que é o futebol e o que o futebol representa para a aquisição de valores de cidadania, não só destes elementos mas também de transmissão aos futuros jogadores de futebol”.
Relativamente a um dos oradores convidados, António Simões, José Alberto Parraça salienta que “é uma referência a nível nacional e internacional com uma série de campeonatos ganhos, uma taça de Campeões Europeus, 3º lugar no Mundial de 66 e não é todos os dias que temos o prazer de ouvir a experiencia de vida deste individuo”.
Quanto ao futuro do Calipolense, José Alberto Parraça diz que o clube “está bem vivo e recomenda-se porque o Calipolense não é apenas futebol mas uma transmissão de valores de cidadania dos treinadores para os atletas que perduram no tempo”.
Questionado sobre os resultados alcançados na época 2014/2015 pela equipa sénior do Calipolense, Parraça entende que “deveriam ter sido melhores porque a equipa que o Calipolense tem neste momento tem valor para estar um bocadinho mais acima, mas atendendo a outras circunstâncias limitaram”, acrescentando, “uma equipa que não treina reflete-se em campo e com uma turbulência enorme no que diz respeito a rotações de treinadores. Uma equipa que passa por estas situações acaba por ser um bocadinho normal o que aconteceu ao Calipolense”.