Tal como a Rádio campanário já noticiou, o Landau do Regicídio regressou hoje ao Museu dos Coches de Vila Viçosa, depois de 4 anos no Museu Nacional dos Coches em Lisboa.
A viatura de passeio onde seguiam o rei D. Carlos e o príncipe herdeiro D. Luís Filipe quando foram assassinados a 1 de fevereiro de 1908, permanece em alternância e ao abrigo de um protocolo assinado entre a Fundação da Casa de Bragança e o Ministério da Cultura, 3 anos em cada um dos museus regressando hoje ao de Vila Viçosa,.
Mário Nuno do Bento Antas, Diretor do Museu Nacional dos Coches acompanhou a transferência do veículo e em declarações à RC referiu “neste momento de partilha fica sempre um sentimento de saudade.”
Para o responsável do Museu Nacional “este tempo de permanência do Landau do Regicídio no Museu Nacional dos Coches foi muito importante” acrescentando “infelizmente apanhámos a pandemia com as consequências inerente.”
Mário Nuno do Bento Antas sublinhou contudo “ que posso dizer é que este é um dos veículos mais apreciados pelos visitantes, não só os portugueses como também os estrangeiros” acrescentando “ é um dos carros onde os visitantes perguntam logo onde está porque está intimamente ligado a acontecimentos muito importantes na sociedade portuguesa e na história de Portugal.”
Os turistas que mais querem ver este carro são especialmente brasileiros e franceses pois , como referem “muitos sabem a importância histórica deste carro que acaba por marcar o fim da monarquia e o início da república portuguesa.”
O carro vai agora ficar em Vila Viçosa durante os próximos três anos.