O NERE, juntamento com a ACT – Autoridade para as Condições de Trabalho, o IEFP e a Segurança Social reuniram-se ontem em Évora, para a realização de uma sessão de esclarecimento para as PME do Alentejo Central, com ofertas de emprego para trabalhadores ucranianos acolhidos na nossa região.
A Rádio campanário esteve presente e falou com Paula Caeiro, diretora do Centro de Emprego e Formação Profissional de Évora sobre o número de cidadãos ucranianos registados nos centros de desemprego do Alentejo mas também sobre a taxa de desemprego no Alentejo
Paula Caeiro começou por nos referir que “o Alentejo, a nível nacional, é a região que tem menos cidadãos ucranianos inscritos” ainda assim constata “neste momento o que nós estamos a verificar é que estes cidadãos também tem uma elevada mobilidade e, portanto, alguns realmente chegaram ao Alentejo e manifestaram logo a vontade para irem para áreas metropolitanas mais desenvolvidas.”
A responsável pelo IEFP no distrito de Évora sublinha “as pessoas são livres de se inscreverem no IEFP e de recorrerem ou não, aos apoios do IEFP, da segurança social, aos abonos de família, ou ao rendimento social de inserção. Nós acima de tudo, enquanto estado, enquanto, queremos é efetivamente ajudar as pessoas.”
Paula Caeiro destaca ainda o papel das autarquias em todo este processo ressalvando “as autarquias têm um papel fundamental desde o início, foram logo um pivô a mobilizar todas as entidades dos concelhos no apoio aos cidadãos com o papel de mediadores no apoio ao emprego no apoio a nível alimentar no apoio a nível de roupa de cuidados primários.”
Paula Caeiro sublinha mais uma vez o trabalho em rede que está a ser desenvolvido e que, como refere “tem estado a correr muti bem também fruto da experiência vivida na pandemia de covid 19.”
No que diz respeito ao desemprego em geral na região Alentejo, Paula Caeiro sublinha “no Alentejo nós precisamos muito de atrair pessoas para o nosso território “acrescentando “ o Alentejo tem neste momento níveis de desemprego baixos , já idênticos ao período pré pandemia em que estávamos numa situação bastante saudável.”
“As ofertas e as necessidades que as empresas nos fazem chegar, não são só no âmbito do acolhimento de cidadãos ucranianos, mas acima de tudo, de postos de trabalho, sejam ucranianos ou não. Temos necessidade de pessoas “ adiantou a Diretora do IEFP.
