Os resultados do concurso sustentado de apoio às artes para o biénio 2020/2021, revelaram falta de apoios por parte da DGArtes a algumas companhias, com a inevitabilidade de algumas terem de encerrar a sua atividade a partir de janeiro de 2020.
Nesse sentido, a Rádio Campanário falou com Luís Testa, deputado do Partido Socialista eleito pelo círculo eleitoral de Portalegre.
O deputado começa por referir que “na área da cultura temos de ter bem cientes que os valores orçamentados, embora tenham crescido, ainda não são os suficientes para acompanhar a dinâmica necessária”.
O deputado considera que “o nosso trabalho é pressionar para que essas verbas continuem a aumentar”.
“Temos de colocar a região no mapa cultural nacional”
Luís Testa
Luís Testa refere que “naquilo que tem sido possível fazer, a área cultural pode trazer um novo desígnio a esta região”, acrescentando que “queremos atrair novos públicos e públicos que não são muito comuns nesta região”.
Como exemplos, Luís Testa refere “o festival de música de Marvão” que tem “atraído novos públicos e dinâmicas para a região”.
O deputado afirma que “a cultura é uma área que tem sido desprotegida”, lembrando “o estado crítico em que estávamos em 2015 obrigou-nos a apostar mais na área económica”, no entanto, “atualmente temos mais capacidade de abranger estas áreas”.