Decorreu esta próxima 4ª feira, (11 de setembro), em Alandroal, a cerimónia de assinatura da consignação da Empreitada Troço Freixo/Alandroal, e a assinatura de um protocolo de cooperação entre municípios alentejanos e a Infraestruturas de Portugal (I.P.), para a demonstração da viabilidade económica da criação de um terminal de carga e descarga junto à localidade de Alandroal.
Estes atos significam o “reafirmar de vontades” e “do sentir que todos juntos vamos fazer melhor”, afirma aos microfones da RC presente na cerimónia, Roberto Grilo, presidente da CCDRA (Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional).
O dirigente diz que diariamente se vai “comprovando o posicionamento estratégico da região, com a concretização de obras estratégicas”, como esta, tendo em mente que a valorização de recursos e a potenciação de exportações são “determinantes para o território”.
“Todos os dias são importantes, e este é mais um que marca o crescimento e diferenciação da região”
Roberto Grilo
Sobre a plataforma logística que os municípios defendem que seja instalada em Alandroal, o presidente da CCDRA declara que “não estamos a falar de uma barreira de atravessamento”, como seria se a linha ferroviária se limitasse a passar pela região, “mas de valorizar os recursos endógenos do território” e “reposicionar setores estratégicos, neste caso os minerais”, aponta, com a criação de uma infraestruturas para cargas e descargas, que poderá servir as empresas locais.
Mais afirma que no processo existe o empenho de “todas as partes”, desde os Municípios da Zona dos Mármores e Alqueva (Alandroal, Vila Viçosa, Borba, Estremoz, Redondo, Sousel e Reguengos de Monsaraz), à CCDRA, I.P. e o “próprio Primeiro-Ministro que anunciou “que a região não se limitaria a ver os comboios passar”.
