Em visita à cidade de Évora, a Ministra da Cultura esteve presente na inauguração da exposição “Strata” da nova iorquina Deanna Sirlin no Centro de Arte e Cultura da Fundação Eugénio de Almeida (FEA)
Graça Fonseca falou sobre a cultura no país e a importância de instituições como a Fundação Eugénio de Almeida para a descentralização cultural em Portugal.
No seu discurso, a ministra refere a “importância que estas instituições podem e devem ter na construção de uma política cultural de proximidade, que promovam a estratégia de descentralização e de desconstrução territorial e que incentivam o acesso à cultura”.
Graça Fonseca revela que “o Governo tem vindo a desenvolver uma estratégia de promoção das artes, cujo principal eixo é o desenvolvimento desta dinâmica de criadores e espaços. Entre artistas e instituições temos procurando valorizar tanto a criação e promoção artística, como o estabelecimento de sinergias entre instituições públicas e privadas, mostrando que, mais que intenções, estes objetivos se materializam em políticas concretas”.
Remetendo para uma anterior exposição no Centro de Arte e Cultura da FEA, “We are here”, a ministra refere que “estamos aqui no sentido que os nossos artistas tenham hoje um reconhecimento internacional cada vez mais consolidado. Estamos aqui no sentido em que há por todo o país público desejoso de conhecer a arte portuguesa e de deixar encantar pelo trabalho dos nossos artistas. E nós estamos aqui para ligar estas dimensões, para trabalhar em rede e potenciar o alcance de cada espaço, levando a arte e as pessoas a todo o território, mas levando cada parcela do nosso território a viajar também para além dos seus limites geográficos”.
Terminou o seu discurso com um agradecimento e felicitações à FEA pelo seu trabalho “incansável” na promoção do desenvolvimento social, cultural e educativo.
“Mais do que nunca, neste momento, o investimento na cultural é fundamental tanto por parte do setor público, como por parte do setor privado (…). O investimento cultural será sempre um forte alicerce de um país com futuro, que fomenta o desenvolvimento territorial, mas que fomenta também a economia e a prosperidade com oferta cultural ampla e participada”.