12 C
Vila Viçosa
Quinta-feira, Novembro 21, 2024

Ouvir Rádio

Data:

Partilhar

Recomendamos

“O Lar de Idosos da Quinta da Sisusa não está, nem pode ser legalizado”, afirma Presidente da Câmara de Évora

À margem da apresentação do Programa ATL-100, promovido pelo CEiiA e pela DESAER, que vai centrar na cidade de Évora o desenvolvimento, fabrico e operação de uma nova aeronave ligeira, Carlos Pinto de Sá, presidente da Câmara Municipal eborense, falou à Rádio Campanário sobre o surto registado no Lar ilegal Quinta da Sisuda, onde foi registado um surto de COVID, que registou mais de meia centena de infetados e uma morte, e a situação em torno da legalização do lar.

O autarca referiu que “depois de uma situação absolutamente residual, tivemos a situação de um surto num Lar de Idosos, que nos preocupou muito”. Carlos Pinto de Sá garantiu que neste momento esse surto está controlado – “há sete dias que não temos novos casos positivos associados a esse surto”.

No total, registaram-se 53 casos de COVID-19 associados ao surto no Lar da Quinta da Sisuda, dos quais “40 foram diretamente do Lar (utentes e trabalhadores) e 13 de familiares e contactos daquele Lar”, mencionou o edil. Recorde-se que deste surto foi também registada uma morte – uma idosa de 88 anos.

Carlos Pinto de Sá frisou que o surto no Lar “está estabilizado”, pois “foram cortadas as cadeias de transmissão”.

O autarca esclarece que o Lar “não estava legalizado” e que “várias vezes, a proprietária do Lar dirigiu-se à Câmara, com vontade de legalizar o Lar de Idosos”.

“Nós transmitimos que, naquela localização, o Plano Diretor Municipal (PDM) não permite esse tipo de infraestruturas. Contudo, admitimos que, com uma alteração do PDM, isso possa vir a ser considerado”, explicou Carlos Pinto de Sá.

O edil garantiu que não está passada uma licença para a legislação daquele espaço, “nem pode estar, porque o Lar está num local onde o Regulamento do PDM não permite aquele tipo de infraestruturas”.

Sobre o futuro do Lar, Carlos Pinto de Sá referiu apenas que “não nos pronunciamos sobre o tema, é uma questão da Segurança Social, que há de estar a avaliar a situação e há de tomar as decisões que achar adequadas”.

Populares