No seguimento das comemorações do Dia da Unidade do Comando Territorial da GNR de Évora realiza-se em Vila Viçosa a 38ª edição de uma ação de sensibilização direcionada diretamente aos motociclistas.
Em entrevista à Rádio Campanário o Major António Maio fala acerca da origem deste evento que “nasceu do problema da sinistralidade rodoviária nos veículos de 2 rodas a motor. Estas ações são direcionadas a todos os motociclistas.”
“Temos realizado estas ações num quartel em Queluz. A pedido de vários comandos territoriais temos projetado estas ações para os mais diversos cantos do país.” O Major da GNR acrescenta ainda “é com grande gosto que estamos aqui em Vila Viçosa(…). Temos que limitar a 40 inscritos esta ação de sensibilização” devido a limitações com o espaço. As (inscrições para) ações de sensibilização em Queluz estão neste momento paradas (…) temos uma lista de espera enorme. Daqui a uns meses teremos novamente capacidade para receber novas inscrições.”
O Major António Maio comenta ainda acerca da preocupação da Guarda Nacional Republicana no que toca aos jovens em relação a esta questão. “Temos projetos a decorrer nas escolas secundárias(…) esperemos que este seja um assunto prioritário nas escolas. O nosso objetivo é captar a atenção dos jovens que são cada vez mais utilizadores dos motociclos (…) e essa será uma grande estratégia da GNR para o próximo ano.”
Em resposta ao que se considera ser um possível problema de mentalidade em relação à seriedade dos números da sinistralidade, o Major conclui: “As pessoas estão conscientes do perigo (…) no entanto o números são cada vez mais preocupantes. É verdade também que os motociclos em estrada têm aumentado (…) e portanto os números (da sinistralidade) aumentam proporcionalmente. Mas isso não é um fator de conforto, é um fator de preocupação, e queremos chegar a todos.”
Em despedida à Rádio Campanário o Major António Maio deixa bem claro o que precisa ser feito: “Como instituição temos essa obrigação e o feedback tem sido muito poitivo. As pessoas saem motivadas e transmitem-nos até ideias interessantes. É preciso as pessoas perceberem de uma vez por todas que o motociclo não é um brinquedo. Se querem competir, se querem correr, se querem andar com velocidade há sítios próprios para o fazer que não na estrada.”
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