O eurodeputado Nuno Melo no seu comentário desta quinta-feira, dia 15 de setembro, falou sobre onovo imposto sobre o património, a atuação do Governo e o processo de José Sócrates, que tem mais seis meses para acusação do processo.
Relativamente ao novo imposto sobre o património, Nuno Melo diz que “quando não se consegue governar um país e gerar receita para colocar as contas publicas em ordem, e se acredita que os problemas se resolvem com proclamações revolucionarias, no final, o que se consegue é este impulso chavista em que, com meia dúzia de generalidades se tenta levar a grande massa que vota a achar que se está a fazer muita justiça e então diz-se isso do imposto progressivo sobre o património para penalizar os mais ricos”.
Sobre o processo de José Sócrates, o eurodeputado expressa que “é desejável que a justiça seja céleres, há tratados internacionais que Portugal subscreveu na base desses compromissos, a justiça célere equitativa e naturalmente justa. Nós temos que avaliar por um lado os meios do nosso Ministério Público e das politicas que investigam crimes, e por outro lado a complexidade desses crimes. Crimes como este ou o da delinquência bancária, dou o exemplo do BPN, que em 2009 eu estava em comissões de inquérito, onde se revelaram coisas que hoje ainda não foram objeto de conclusão em julgamento, os processos continuam. Crimes chamados de colarinho barranco ou crimes económicos, são crimes altamente sofisticados que normalmente implicam recurso a praças financeiras noutro país, muitas vezes fora da união Europeia e com informações que tardam, senão anos, a serem dadas, quando são dadas (…)”.