De acordo com a tabela publicada no ‘site’ da Segurança Social, o número é o mais elevado desde o início, em 2006.
O aumento deve-se ao crescimento nas prestações de ‘lay-off’ ao abrigo do Código do Trabalho associadas à modalidade de redução de horário, que mais do que duplicaram de junho para julho, passando de 4.211 trabalhadores abrangidos para 10.878.
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Por sua vez, as prestações de ‘lay-off’ que resultaram de suspensão temporária do contrato, diminuíram 39,8% de um mês para o outro, abrangendo 2.604 trabalhadores (menos 1.721) em julho. sendo processadas para 200 entidades empregadoras, menos 44 do que no mês anterior.
Em julho de 2020, havia 3.108 trabalhadores em ‘lay-off’ tradicional, dos quais 2.328 com suspensão temporária do contrato e 780 com redução do horário laboral e 181 empresas envolvidas.
O número de pessoas singulares com contribuições declaradas à Segurança Social foi assim de 283.077 trabalhadores independentes e 3.699.823 de trabalhadores dependentes em junho.
Face ao mês anterior, registaram-se menos 95.559 contribuições declaradas de trabalhadores independentes e menos 123.260 remunerações declaradas face ao período homólogo.
Quanto aos trabalhadores dependentes verificou-se um acréscimo mensal de 38.892 remunerações declaradas (1,1%) e um acréscimo em termos homólogos de 112.890 remunerações declaradas (3,1%).
O valor médio mensal das remunerações declaradas pelos empregadores relativas aos trabalhadores dependentes, foi de 1.493,43 euros em junho, um crescimento mensal de 22,6% e de 5,5% em termos homólogos, justificado “pelo pagamento do subsídio de férias”, segundo o GEP.
in Notícias ao Minuto