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O OE/2017, a reabertura de serviços que fecharam no interior e os cortes na despesa que o Ministério da Educação terá que fazer, no comentário de Nuno Melo, no dia 20 de outubro (c/som)

O eurodeputado Nuno Melo no seu comentário desta quinta-feira, dia 20 de outubro, falou sobre o Orçamento do Estado (OE) para 2017, a reabertura de serviços que fecharam no interior e os cortes na despesa que o Ministério da Educação terá que fazer para pagar salários a professores e auxiliares.

Sobre o Orçamento do Estado para 2017, Nuno Melo recorda que o Partido Socialista venceu as eleições a dizer que devolveria rendimentos às famílias, que estimularia o consumo e faria crescer a economia, e o que temos na prática, é a economia que praticamente arrefeceu, o Estado a cobrar em euros e a devolver em cêntimos, e uma divida que bateu recordes”.

Nuno Melo acrescenta que “este Orçamento do Estado é um embuste, nós hoje não temos troika em Portugal, no entanto, sem troika, o Governo mantem o brutal aumento de impostos, não mexeu no IRS, e os impostos, grosso modo, que as pessoas pagavam, continuam a pagar e em compensação, aumentou brutalmente todos os impostos indiretos que afetam diariamente a vida das pessoas (…)”.

No que concerne à reabertura de serviços que fecharam no interior, Nuno Melo menciona que “o Governo tenta controlar as contas públicas à base de duas coisas: uma é o calote, não paga as dividas”, exemplificando que na Saúde e dívida “atingiu valores absurdos”, recordando que “as dividas que o Estado não paga, são rendimentos que não devolve às famílias porque as empresas têm que recorrer ao crédito para produzir, vender ao Estado que não lhes paga e por isso não tem liquidez para poder satisfazer salários, pagar matérias primas, inclusivamente os encargos ao Estado”. Por outro lado, “cumprindo terrivelmente a despesa pública e porque não há dinheiro, não se pode estar com a conversa de que vamos dar tudo a todos e depois achar-se que o dinheiro sobra e ele não sobra porque o Estado não fabrica dinheiro. O dinheiro são os impostos dos contribuintes (…)”.     

Relativamente aos cortes na despesa que o Ministério da Educação terá que fazer para pagar salários a professores e auxiliares, o eurodeputado diz que o Estado “não paga para garantir aquilo que tem a seu cargo e vai abrir mais”, questionando como, “se não tem recursos”.

Sublinha que “há um confronto inevitável e implacável entre a proclamação eleitoralista de quem é muito bonzinho e à esquerda, e vai dar tudo a todos, e depois tem que pagar essas contas, e simplesmente, não tem dinheiro para os recursos e é por isso que neste Orçamento do Estado, os impostos se mantêm todos (…)”.

 

 

     

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