O eurodeputado Carlos Zorrinho no seu comentário desta terça-feira, dia 18 de outubro, falou sobre o Orçamento do Estado para 2017 e as declarações de Catarina Martins, coordenadora do Bloco de Esquerda em que afirma que tudo está em aberto, com a discussão do Orçamento na especialidade.
Sobre o Orçamento do Estado para 2017, e o facto de ser colocada em causa a sua execução, Carlos Zorrinho diz que quando é um Orçamento politico, “não agrada a todos, obviamente que faz escolhas, faz opções, mas a verdade é que pela primeira vez ao longo de muitos anos, em 2016, Portugal vai crescer um défice abaixo de 3% e aquilo que projetamos para 2007, é um défice claramente abaixo desse valor, 1,6%”.
Salienta que Portugal “tem uma economia muito exposta ao que acontece nos outros países, importações, exportações, mas é claramente reconhecido, nomeadamente em Bruxelas, que é um Orçamento robusto, um bom exercício (…) e depois fazem-se algumas escolhas, há áreas onde é necessário captar receitas para poder aumentar a despesa noutras áreas e isso faz parte do exercício politico (…)”.
Sobre as declarações de Catarina Martins, coordenadora do Bloco de Esquerda em que afirma que tudo está em aberto, com a discussão do Orçamento na especialidade, o eurodeputado expressa que “na especialidade há sempre arestas para limar, mas não é mudar estruturas, porque a estrutura do Orçamento está feita e compensa em conseguir conciliar duas questões importantes: é preciso devolver mais serviços públicos de qualidade aos portugueses e criar mais condições para o investimento, mas isso tem que ser feito com base nas receitas que temos sem sobrecarregar a economia e a sociedade com impostos, e no fim de todo o exercício feito, não pode haver uma variação superior aquela que está estabelecida (…)”.