O Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, André Moz Caldas, promoveu esta manhã a 5.ª Assembleia Participativa no âmbito dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
O evento decorreu no Auditório EDP (antiga Pousada de Alqueva), organizado em conjunto com a CCDR Alentejo, e que contou com a participação da Secretária de Estado da Energia e Clima, Ana Fontoura Gouveia.
Integrada num périplo que percorrerá o país até final do mês de março para a recolha de contributos tendo em vista a elaboração do Relatório Voluntário Nacional 2023 sobre a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, esta sessão ficou ainda marcada pela assinatura com as Cim´s de um compromisso de monitorização os objetivos de desenvolvimento sustentável.
A Rádio campanário esteve presente e falou com o secretário de Estado André Moz Caldas que começou por nos referir “nós temos dois objetivos: o primeiro aumentar a consciencialização da sociedade portuguesa para a importância da Agenda 2030 das Nações Unidas e os seus 17 objetivos no âmbito do desenvolvimento sustentável; por outro lado queremos auscultar os Portugueses sobre quais os aspetos dessa agenda que consideram prioritários.”
O Governante explica ainda “em junho temos que apresentar um relatório às Nações Unidas com o ponto da situação desta agenda no País, e a participação da sociedade civil é essencial na criação desse relatório.”
Apesar de ainda decorrer, segundo nos indicou o Secretário de Estado, as conclusões preliminares apontam para “a sociedade portuguesa está mais consciencializada para a importância da agenda do que esperávamos no início do percurso” realçando ainda “ conseguimos saber quais são as preocupações das Instituições e dos cidadãos na área do desenvolvimento sustentável, particularmente no que diz respeito aos domínios do desenvolvimento económico e social.”
André Moz Caldas especifica que hoje “a prioridade está no objetivo das energias renováveis e acessíveis onde o País tem muito a mostrar ao Mundo e foi o que viemos testemunhar hoje ao Alentejo.”
O Secretário de Estado, questionado pela RC se a paisagem Alentejana não pode ficar comprometida com estes desafios, explica “a natureza da Agenda 2030 assenta, não só naqueles 17 objetivos consensuais entre 193 Países das Nações Unidas mas acima de tudo nas interligações entre eles e potenciais conflitos entre os objetivos.”
Em cada País, esclarece “é preciso encontrar o equilíbrio entre objetivos que são muitas vezes conflituantes e este é o debate que o País tem que fazer” acrescentando que no Alentejo há que pensar “como é que conseguimos compatibilizar os objetivos de proteção da paisagem Natural com os objetivos de construir as condições para a implementação de fontes alternativas de energia.”