O presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo e da Agência Regional de Promoção Turística, acompanhado por dirigentes e técnicos das instituições, deslocou-se, hoje, ao concelho do Redondo para reunir com o autarca local, David Galego, técnicos de turismo e empresários.
Do programa constava a visita a alguns pontos de interesse turístico no concelho, entre ela o Convento de Santo António – Centro de Artes e Ofícios, à Bike Station – um projeto implementado no âmbito do Centros de Cycling e BTT Alentejo e Ribatejo -, e aos passadiços da Serra D´Ossa.
A Rádio Campanário acompanhou esta visita. David Galego, Presidente da Câmara Municipal de Redondo, em declarações aos jornalistas, relativamente ao que está perspetivado para o Convento de Santo António, junto ao qual já está instalado o Museu do Barro, referiu “independentemente da existência ou não de fundos comunitários, apesar de acreditarmos que o 2030 possa vir a ter capacidade de nos apoiar nesta visão que nós estamos a criar, vamos estruturar durante este ano todo este projeto que passa pelo centro interpretativo, pelas residências artísticas, pelas oficinas vivas, pelo ensinar os mais jovens naquilo que é a arte de trabalhar o barro, fundamentalmente nas técnicas de decoração que é isso que nos distingue de todos os outros.”
Apesar disso, David Galego reconhece “não há capacidade da câmara Municipal de, por si só, financiar o investimento que será de vários milhões de euros mas acreditamos que o 2030 não nos deixará de fora daquilo que é uma potência que temos para oferecer à região e ao nosso país.”
Para já o autarca adianta “é difícil perceber qual será a dimensão deste investimento mas seguramente rondará os três milhões de euros ou talvez até mais tendo em conta que os materiais estão hoje mais caros e há dificuldade em encontrar mão de obra.”
Trata-se conforme refere o Presidente Redondense “de uma obra de grande dimensão pois trata-se de toda a recuperação histórica de uma igreja, o que só por si é um investimento enormíssimo, depois também um convento, a criação do centro interpretativo, toda a parte tecnológica associada, tudo isto é necessário ser feito , logo serão muitos milhões de euros de investimento que o Município não tem capacidade para o fazer sozinho.”
David Galego salienta ainda que “estas operações de trabalho conjunto, nomeadamente com a Entidade regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo e posteriormente com outras entidades, inclusive com a Direção Regional de Cultura e com a CCDR Alentejo, de lhes transmitir que podem apostar em nós e que será uma aposta de sucesso.”
Apesar de se tratar de um projeto ambicioso o Presidente do Município sublinha “não podemos ficar parados no tempo porque a nossa olaria irá morrer dentro em breve se nada fizermos.”
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