A pergunta deu mote a um concurso promovido pela Sociedade Histórica de Independência de Portugal (SHIP).
O organismo lançou o desafio a quem quisesse concorrer: era preciso apresentar um texto com um máximo de três mil palavras sobre a singularidade de ser português.
Ribeiro e Castro, presidente da Sociedade, revela que a concurso chegaram 56 trabalhos, mas apenas 42 foram considerados dentro dos parâmetros exigidos. “O prémio foi atribuído a Benilde Gaião, uma jovem professora de português e inglês em Elvas”.
A docente escreveu um texto a que chamou “As pedras da Portugalidade”, uma “alegoria que percorre vários momentos da história portuguesa, começando nos Descobrimentos” e em que a identidade do que é ser português é comparada a uma calçada, que só é única pela união das suas pedras.
O prémio será entregue esta tarde e atribuirá também duas menções honrosas: a Joaquim Matusse, um português que vive no Brasil e que falou das suas experiências de vida não só nesse país, mas também em Portugal e Moçambique, e à jovem Joana Ribeiro que apresentou um poema em prosa.
Ribeiro e Castro considera que os 42 textos avaliados apresentaram muita qualidade.”São textos muito ricos na sua sensibilidade e na sua imaginação”, afirma. O propósito deste prémio é continuar a levar as pessoas a “refletirem no que somos, o que nos fez e como vivemos a nossa identidade” de modo a que surjam visões originais sobre o que é ser português.
Do júri do concurso fizeram parte entre outros Paulo Sande (presidente), António Pedro Vasconcelos e Isabel Alçada.
In https://www.tsf.pt/