Face aos últimos desenvolvimentos sobre a alteração do preço da água do perímetro de rega do Alqueva, a Olivum – Associação de Olivicultores do Sul manifesta preocupação sobre este assunto de tão grande importância, pretendendo ser voz ativa junto da Edia e Entidades competentes na luta pelo preço justo da água do Alqueva.
Em declarações à Rádio Campanário, Joaquim Vilhena presidente da Olivum, explica que os olivicultores são grandes clientes da Edia e querem ter uma palavra a dizer porque foram feitos investimentos muito grandes no Alentejo em olivais intensivos, e se vão mudar o fator de produção as culturas e as rentabilidades vão ser alteradas”.
“O que gostaríamos era que o custo da água fosse igual para toda a gente e a partir do momento que a água chegue a cada exploração as pessoas decidem as culturas”, frisou.
O responsável refere que já houve algumas reuniões estando agora à espera de resposta, havendo a garantia de que “os olivicultores serão parte importante na discussão e na atribuição do novo preço”.
Quando questionado, sobre prazos, o presidente da Associação de Olivicultores do Sul diz que “em Portugal os prazos nunca são cumpridos”.
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Neste momento o olival representa 53% dos 40.000 hectares atualmente regados pelo perímetro do Alqueva.