O arranque do Plano Nacional de Regadios decorreu esta sexta-feira, dia 2 de fevereiro, em Reguengos de Monsaraz, onde será construído o primeiro bloco de rega.
Num investimento de cerca de 40 milhões de euros, a requalificação e construção de regadios beneficiará uma área de 11 mil hectares.
Em declarações à RC, Luís Capoulas Santos, Ministro da Agricultura, afirma que a gestão e armazenamento da água surge como um dos maiores desafios do próximo século.
Para a região Alentejo “o regadio trata-se de um velho sonho” vindo este novo investimento possibilitar aos produtores o acesso à água a “preços muito competitivos, a curto prazo”, nomeadamente para os olivicultores e vitivinicultores com grande peso na região de Reguengos de Monsaraz.
“É fundamental equilibrarmos o país”, defende, constituindo este investimento “um contributo muito relevante para a fixação de pessoas no território”, e demonstrando que existe “uma aposta no interior e uma ilimitada confiança no futuro”.
O Plano Nacional de Regadios contempla 210 milhões de euros para a ampliação do Alqueva em mais 50 mil hectares, até 2022, distribuídos por 11 novos blocos de rega. Este alargamento para lá dos 120 mil hectares de regadio do Alqueva, salienta que este era um investimento crucial para o país e para a região.
No presente ano, o país ultrapassou um período muito crítico de seca, durante o qual o Alentejo surgiu como a região que “menos dificuldades de disponibilidade (hídrica) teve comparativamente com o resto do país”, comprovando a importância da construção da Barragem de Alqueva, aponta o Ministro da Agricultura.
{gallery}reguengos_bloco_rega_capoulas_fev18{/gallery}