“Mexer…para não parar” foi o lema que assinalou o Dia Internacional da Luta Contra a Obesidade em Vila Viçosa, um conjunto de actividades dinamizadas pelo Centro de Saúde de Vila Viçosa e Câmara Municipal de Vila Viçosa (Acção Social e Desporto).
A sessão decorreu no Largo do Mercado Municipal, com uma manhã desportiva, com exercício ligeiros, aliados à sensibilização para estilos de vida saudáveis, transmitidos pela equipa da Unidade de Cuidados na Comunidade do Centro (UCC) de Saúde de Vila Viçosa
A Rádio Campanário acompanhou os exercícios que foram abertos a toda a população, com o objectivo de abordar a questão da obesidade como um factor de risco de várias doenças e sensibilizar a população para a necessidade de optar por uma alimentação saudável e pela prática regular de exercício físico moderado.
A Vereadora Ana Cristina Rocha disse-nos que “o feedback destas actividades com a população tem sido muito positivo, pelo fato que esta parceria com a UCC do Centro de Saúde já tem projectos novos pensados para setembro futuro, que trará até à população as preocupações com a Diabetes”, acrescendo ainda que “é dever e obrigação de ajudar com estas acções de sensibilização porque cada vez mais as pessoas têm menos acesso à saúde”.
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A Enfermeira Vanda Falcato da UCC do Centro de Saúde de Vila Viçosa, aponta números da incidência da obesidade que revela dados alarmantes, “mais de metade da população tem excesso de peso em Portugal, existindo mais de um milhão e meio de obesos, para quem o Serviço Nacional de Saúde (SNS) tem poucas respostas efectivas, quer nas consultas, quer no acompanhamento dos doentes”, acrescendo que o SNS só consegue tratar os casos muito graves, a denominada “obesidade mórbida”.
A enfermeira Vanda Falcato termina salientando que “como profissionais de saúde temos um papel fundamental na educação alimentar e na criação estilos de vida saudável”.
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Em Portugal cerca de 5 milhões têm peso a mais com uma taxa de prevalência da pré-obesidade e obesidade é de 53,6%, 14% dos adultos tem obesidade sendo que 1,4% dos adultos tem obesidade mórbida. Nas crianças e adolescentes a taxa de excesso de peso é de 31%. A obesidade é a “epidemia do século XXI”.
