O Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional, Empresas Públicas, concessionárias e afins – Direção Regional de Évora acusa, em comunicado, o executivo da Câmara Municipal de Estremoz de “continuar a obrigar os seus trabalhadores à prática de um horário de 40 horas semanais, sendo o único Município do Distrito que tudo tem feito para, de forma iníqua e desumana, impor a tal prática, numa atitude incompreensível e que demonstra total desrespeito pelas conquistas dos trabalhadores tão arduamente alcançadas”.
No mesmo documento a Direção Regional de Évora do STAL “reafirma a sua total disponibilidade para se sentar à mesa com o Município de Estremoz e iniciar conversações que levem à reposição das 35 horas semanais e 7 horas diárias”.
A fim de percebermos esta situação a Rádio Campanário falou com o Presidente da Câmara Municipal de Estremoz, Luis Mourinha. O autarca começou por dizer “temos que cumprir a lei, porque o Tribunal Administrativo de Beja manda cumprir a lei, e também a CIMAC onde estão representados todos os presidentes de Câmara do Distrito, aprovaram o regulamento de funcionamento das 40 horas para os funcionários da CIMAC”.
Luis Mourinha vai mais longe para dizer “acho estranho que só em Estremoz o STAL faça propaganda contra o Município e o Presidente de Câmara”, acrescentando que não concorda com o fato de o STAL reivindicar 35 horas para os sindicalizados e 40 horas para os restantes funcionários, tendo o Município decidido que “se a lei permitir a assinatura para os funcionários não sindicalizados, não precisamos do STAL para assinar o acordo coletivo de trabalho”.
O edil estremocense acrescenta que não concorda com a lei, mas tem que a cumprir.
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