As obras de recuperação e adaptação do Forte da Graça em Elvas estão a decorrer dentro da normalidade. A garantia é deixada à Rádio Campanário pelo presidente da Câmara Municipal de Elvas, Nuno Mocinha afirmando que é “uma obra com grandes desafios, porque é intensiva em mão de obra”.
O autarca realça que esta intervenção é feita “quase toda à mão. É uma obra onde estão envolvidos vário elvenses, conseguimos criar vários postos de trabalho. Já estão mais de 100 pessoas e ainda vai crescer mais” quer em meios humanos quer ao nível de turnos.
O espaço composto por um conjunto de fortificações abaluartadas classificadas como Património Mundial, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) estará pronto no próximo mês de setembro como destaca Nuno Mocinha dizendo que “é um compromisso que Elvas tem, que a empresa tem e que o próprio estado português também tem e que todos acreditámos que era possível fazer”.
Nuno Mocinha à Rádio Campanário confessa que sempre que vai visitar a obra fica “sempre surpreendido, porque tem algo novo para me mostrar. Ou era algo novo que estava escondido e que agora está ao descoberto ou então que estava à vista mas como não tinha relevo não dávamos por isso”.
No espaço, a Câmara de Elvas pretende instalar um Centro Interpretativo do Forte da Graça e um Centro de Arquitetura e Estratégia Militar, bem como outras infraestruturas relacionadas com o património.
Recordamos que o valor da adjudicação é de 4.901.022,31 euros e a empreitada tem um prazo de execução de 330 dias o equivalente a 11 meses.
