A sessão de instalação do Observatório para a Transição Justa do Alentejo Litoral (OTJ – AL) decorreu esta quinta-feira, no Cineteatro Grandolense, com a participação de cerca de trinta entidades que integram este órgão, entre as quais o Município de Grândola.
Coordenado pela CCDR Alentejo, o OTJ_AL tem como objetivo a monitorização e implementação do FTJ, criado como medida de compensação para a região após o encerramento da Central Termoelétrica de Sines para permitir às regiões e às pessoas abordar os impactos sociais, no emprego, económicos e ambientais da transição para as metas energéticas e climáticas da União Europeia para 2030 e para uma economia da União Europeia com impacto neutro no clima até 2050, com base no Acordo de Paris.
Segundo o Município de Grândola, o Presidente da Câmara de Grândola, António Figueira Mendes, referiu-se à importância do Observatório, saudando a sua criação e sublinhando “que este não é um fim em si mesmo. Este Observatório é, em primeira medida, um meio, um instrumento, uma ferramenta para que, com o Fundo da Transição Justa e os 99 milhões que ele disponibiliza ao Alentejo Litoral, possa garantir uma transição justa, equilibrada e equitativa”. Acrescentando que “do ponto de vista dos Municípios, como temos reiterado ao longo do tempo, estaremos atentos à aplicação deste Fundo e especialmente atentos ao potencial de oportunidades que ele pode trazer consigo. Em primeiro lugar, este fundo destina-se às pessoas e ao território. E é esse desígnio que guiará os Municípios na sua aplicação”.