Dois juízes do Tribunal de Beja pediram ao Tribunal da Relação de Évora, escusa de julgar os sete militares da GNR’s, que na altura desempenhavam funções no posto de Vila Nova de Milfontes, acusados de diversos crimes, entre eles sequestro e agressões a trabalhadores estrangeiros, conforme anvançou o Lidador Notícias.
Os sete militares estão acusados de 33 crimes, entre os quais sequestro, ofensas à integridade física qualificada e abuso de poder.
Esta decisão prende-se pelo facto de três militares serem reincidentes, depois de terem estado envolvidos em agressões a cidadãos indianos, em 2018.
Recorde-se que tal como a Rádio Campanário noticiou, o Tribunal de Odemira decidiu, a 10 de março de 2022, que os sete militares da GNR que terão sequestrado e agredido imigrantes no concelho vão ser julgados.
O militar Rúben Candeias vai a julgamento pronunciado pelos restantes 10 crimes, isto é, cinco crimes de ofensa à integridade física, quatro de abuso de poder e um de sequestro.
Os militares Nelson Lima, Diogo Ribeiro e Nuno Andrade são acusados de cinco crimes cada um, nomeadamente um de abuso de poder e quatro de ofensa à integridade física qualificada.
O militar João Lopes é acusado de três crimes, um de abuso de poder, um de ofensa à integridade física qualificada e um de sequestro.
Já os arguidos Carlos Figueiredo e Paulo Cunha são acusados de dois crimes cada um, nomeadamente um de abuso de poder e um de ofensa à integridade física qualificada.
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