O Município alentejano de Odemira, em conjunto a Comunidade Intermunicipal das autarquias algarvias e uma associação ambiental, estão a preparar uma ação no Tribunal Europeu, contestando a falta de Avaliação do Impacte Ambiental do furo de prospeção de hidrocarbonetos, ao largo da costa vicentina, que deverá começar em setembro, levado a cabo pelo consórcio Galp/ENI.
O anúncio foi feito pelo presidente da Câmara de Odemira, José Alberto Guerreiro, em declarações à comunicação social, assegurando já ter abordado este assunto com o ministro da Economia. Este será um último esforço para impedir o avanço da exploração, que está previsto começar brevemente.
O mesmo sublinha ainda que tanto o executivo como a Assembleia Municipal do município sempre foram contrários ao desenvolvimento desta operação, tendo já movido uma ação judicial contra a prospeção de petróleo ao largo da costa alentejana. Reiterando que o município se encontra numa zona protegida, com valores ambientais únicos, pelo que não faz qualquer sentido investir ou permitir a exploração petrolífera.
