Os proprietários do Zmar defendem o fim da requisição civil após retirada de imigrantes.
A requisição civil “não faz qualquer sentido” porque “caiu a pique” o número de pessoas infetadas pela Covid-19 no concelho de Odemira, aponta proprietário, conforme avança Correio da Manhã.
Os proprietários de habitações do complexo turístico Zmar, em Odemira, defenderam este sábado o fim da requisição civil, na sequência da saída de alguns trabalhadores agrícolas imigrantes daquele espaço para outras residências.
“Eu acho que a requisição civil não faz qualquer tipo de sentido nesta altura, já se arranjaram sítios para estas pessoas ficarem, espero que sítios dignos para ficarem, sítios onde fiquem definitivamente, que não andem a ser transportados a toda a hora”, defendeu Ana Almeida, em declarações à agência Lusa.
A mesma opinião é partilhada por Paulo Figueiredo, também proprietário de uma habitação no Zmar, que sublinha que a requisição civil “não faz qualquer sentido” porque “caiu a pique” o número de pessoas infetadas pela Covid-19 no concelho de Odemira, conforme refere a mesma fonte.
“Se os casos [número de infetados pela Covid-19] caíram a pique e há muito poucos casos ativos, não faz qualquer sentido continuar a manter-se uma requisição civil das nossas habitações privadas”, disse, criticando ainda a forma como estão a decorrer os trabalhos de retirada dos imigrantes do complexo turístico Zmar, lamentando que os proprietários não estão a ser informados sobre este processo.
Recorde-se que, esta quinta-feira, em Conselho de Ministros, o Governo decidiu que a cerca sanitária aplicada nas freguesias de São Teotónio e Longueira-Almograve vai manter-se, mas com “condições específicas de acesso ao trabalho”.
As entradas e saídas para trabalhar ou apoiar idosos nestas duas freguesias de Odemira são permitidas, desde as 08:00 deste sábado, mas ficam dependentes de teste negativo à Covid-19.
In Correio da Manhã/Agência Lusa