Decorre hoje uma paralisação por parte dos Oficiais de Justiça, convocada pelo Sindicato dos Oficiais de Justiça, aquela que pode ser a primeira de muitas greves, até ao final do ano.
Para além da greve dos Oficiais de Justiça, segundo o Notícias ao Minuto, os funcionários judiciais pretendem também realizar paralizações ao longo destes quatro meses que restam até ao final do ano.
De acordo com o Notícias ao Minuto, António Marçal, presidente do Sindicato dos Funcionários Judiciais (SFJ), em declarações à Lusa, referiu que “será uma mistura de greves tradicionais, de dia inteiro, que não serão coincidentes em todo o território nacional, que serão complementadas com greves por juízos, núcleos, distritos ou por municípios, consoante a dimensão dos tribunais”.
O presidente do SFJ acrescentou que, apesar de as greves estarem convocadas, os trabalhadores gostariam “de não as fazer, bastando para tal que o Ministério da Justiça comece efetivamente a responder de forma concreta e cabal” às reivindicações “razoáveis e justas, como toda a gente reconhece”.
A reabertura dos tribunais após férias, no passado dia 1 de setembro, ficou marcado pelas exigências do SFJ, que já motivaram uma greve tradicional, ao longo de todo o dia. As greves mantêm-se e têm como objetivo assegurar a abertura de concurso para acesso a todos os lugares e categorias que se encontrem vagos e a inclusão do suplemento de recuperação processual no vencimento, também com retroativos a janeiro de 2021 e pago em 14 meses, tal como, recorda o sindicato, esteve previsto em dois Orçamentos do Estado.
Segundo o Notícias ao Minuto, a negociação coleiva do SFJ pretende uma revisão do estatuto profissional que dignifique a carreira, de um regime especia de aposentações e de um concurso plurianual para preenchimento de lugares vagos.
Já o Sindicato de Oficiais de Justiaça, apesar de ter anunciado uma greve apenas para o dia de hoje, admite que a sua luta se possa vir a estender “se o Governo mantiver a arrogância governativa que tem evidenciado”.
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