Os olivicultores do sul de Portugal criaram uma associação para representar e defender o setor olivícola na região Alentejo.
A Olivum – Associação de Olivicultores do Sul, foi apresentada em Beja, tem como principal objetivo identificar os problemas e as oportunidades do setor, tornar-se um centro de divulgação de ideias e experiências dos associados, criar condições para a integração entre investigação, produção e industria, para valorizar o produto azeitona, e fomentar o conhecimento estatístico dos principais aspetos da produção olivícola, em especial do olival moderno de regadio.
Em declarações à Rádio Campanário o presidente da assembleia geral da associação, Armando Sevinate Pinto, explica que o setor tem sofrido um aumento muito significativo sobretudo no sul do país com uma área de olival superior ao resto do país e produz cerca de ¾ do azeite produzido em Portugal e há questões que se colocam e daí a necessidade de constituição da associação.
Sevinate Pinto refere que, globalmente, não havia quem representasse o setor, havendo apenas as cooperativas, “com outros objetivos” e a Associação de Olivicultores de Elvas “com uma zona muito determinada”.
O dirigente associativo lança o repto “qualquer pessoa que produza azeitona, seja olivicultor, de sequeiro ou de regadio, grande, pequeno ou médio, tem as portas abertas e tem todo o interesse em ser acolhido na associação”.
A finalizar o presidente da assembleia-geral da Olivum fala sobre as intervenções que vão ser realizadas para divulgar a associação, o programa de ação e ações prioritárias e reuniões com o Ministério da Agricultura, Ministério do Interior e Edia.
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Com uma área superior a 60 mil hectares de regadio no sul do país e representando 53% dos 40 mil hectares atualmente regados no perímetro do Alqueva, a olivicultura é um dos setores agrícolas mais modernizados em Portugal.
